terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Óculos high-tech

Quando criança, assistia Dragon Ball na televisão. Uma das coisas que mais me chamavam a atenção eram as cápsulas e os óculos. Para quem não conhece, as cápsulas eram pequenos recipentes que guardavam um carro ou até mesmo um avião ao pulsar de um botão. E os óculos, eram apenas uma lente com uma haste em que o indivíduo olhava para uma pessoa e obtia todas as informações físicas do objeto visualizado. 

Essa semana, observando as notícias da semana, vejo a foto de uma moça utilizando o bendito óculos! Surpresa maior foi ao ler a matéria e verificar que este auxilia no reparo de carros high-tech. 

Isso mesmo, seu mecânico não estará cheio de graxa visão da BMW. Com a modernização dos sistemas e dos mecanismos de segurança, está cada vez mais difícil reconhecer e entender a engenharia dos carros. Para facilitar, desenvolveram um óculos que conecta com computador, em que a pessoa pode ver as partes do carro e cada componente em cores brilhantes, e identifica para o computador instruções de como desmontar e em qual ordem.

O óculos contém pequenas telas que mostra camadas das imagens geradas pelo computador no mundo real (augmented reality -AR). Do óculos do Google para lentes de contatos com display inseridos estamos perto de óculos em que basta uma olhada e teremos toda a informação que desejarmos.

Espero que estejamos perto das cápsulas também, porque encontrar uma vaga para estacionar o carro está ficando cada vez mais impossível. Ainda mais agora em Maringá que estão retirando os estacionamentos do canteiro central da Av Brasil. Mas isso é assunto para outra hora.

AFP/Getty Images


Fome de que?

Quando alguém termina uma refeição e deixa comida no prato, sempre se escuta alguma pessoa dizendo 'você não vai comer isso? Tem gente passando fome na África!' O problema é que tem gente passando fome no Mundo inteiro. Segundo Catherine d’Amato, presidente e CEO of The Greater Boston Food Bank, fome é um problema da justiça. É preciso usar ciência e tecnologia para combatê-lo.

Com o grande avanço da tecnologia é possível saber onde há maior distribuição de alimento e onde há falta. É possível alimentar o mundo usando modelos comunitários científicos, ensinando a população a fazer irrigação e em outras comunidades como se plantar.

Mas isso é um projeto que deveria ter embasamento em políticas públicas. Só que quando as necessidades básicas estão cuidadas, as pessoas podem contribuir com a comunidade de outra forma. E isso não é o que políticos querem.

Esse problema que tem uma solução conhecida continua tirando vidas, porque muitas vezes preferimos olhar para outro lado e jogar a comida fora, do que ir atrás de dividir com quem realmente precisa.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Gatos

Há muitos anos minha família sofre com  um problema de gatos. Todas as noites trancamos todas as janelas e portas para que os gatos dos vizinhos não nos façam uma visita noturna. Você deve estar se perguntando 'porque?' Gatos são criaturas majestosas e dóceis, que adoram lugares quentinhos e humanos. Mas também adoram andar na rua, passear pelo lixo e comem sua própria bola de pêlo. Então quando entram na minha casa durante á noite, procurando abrigo,  fazem questão de marcar o seu território embaixo da cama! Tomam na privada e no bico da torneira da cozinha, a mesma torneira que na manhã seguinte uso para fazer café! Doenças são minha única preocupação.

O problema em si, não é apenas a visita que eles fazem, mas a liberdade que seus 'donos' lhe dão. Se você adota um gatinho o mínimo que se pede é que tenha espaço em sua casa para criá-lo. E não deixar solto pela vizinhança como selvagens. Já que além de transmitir doenças para os outros eles também transmitiram para aqueles que os alimenta. E com saúde não se brinca. Caso queira adotar um gatinho, veja o que eles podem trazer para dentro da sua casa:


  • Alergia respiratória: Pois eles produzem uma proteína chamada glicoproteína, que desencadeia uma série de sintomas alérgicos, como espirros, inchaços na pele, problemas respiratórios ou a asma;
  • Toxoplasmose: É transmitida através da contaminação com as fezes do gato e pode causar mal formação no bebê se a mãe for contaminada durante a gravidez;
  • Micose: É transmitida pelo contato pele a pele com os gatos, e causam muita coceira e vermelhidão na pele. Seu tratamento pode ser feito com o uso de antifúngicos como o cetoconazol, sob orientação médica;
  • Esporotricose: É transmitida através da mordida ou arranhadura do gato contaminado com o fungo causador da doença. Seu tratamento pode ser feito com o uso de antifúngicos como tioconazol, sob orientação médica;
  • Síndrome da Larva Migrans Visceral: É transmitida pela ingestão de ovos da verminose, que podem afetar o intestino, fígado, coração ou pulmões causando uma série de complicações;
  • Ancilostomíase: É transmitida através da penetração do parasita através da pele, pode causar hemorragia no fígado, tosse, febre, anemia, perda de apetite e fadiga.


  • Já tivemos vários vizinhos que reconheceram o erro de deixar os gatos correrem soltos, mas alguns ainda persistem no erro. Teve um tempo que adotamos um cachorro e colocamos eles para correr, literalmente. Outras vezes, jogávamos track neles. Mas ultimamente, estamos tão cansados dessa ladainha que ligamos para o Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) da cidade. Se sozinhos não conseguimos vencer, quem sabe com alguma ajuda.

    sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

    Feliz 2014!

    O ano... da Copa no Brasil! Esperamos que também seja o ano de prosperidade, de harmonia, de aniquilação ao analfabetismo, de erradicalização da miséria, da descoberta de cura para inúmeras doenças que levam amigos cedo de mais e da paz...


    Sucesso!

    ;)

    Gerações

    Porque é tão fácil odiar a geração atual? Não só pelas atitudes, mas os pensamentos ou a falta deles é o que mais irrita. Não importa a idade, quem é mais instruído se sente menosprezado ao se ver agrupado em sua geração. Pode ser que a maioria não saiba da história do seu próprio país, mas os que sabem  são os maiores críticos da sua própria geração. Eu odiava a minha, não só pela falta de consciência mas também pelo excesso de irresponsabilidade. Hoje eu suporto, pois no ano de 2013 a passeata dos cem mil, ou o movimento passe livre, apesar de ter sido desorganizado e violento, esse movimento me mostrou que talvez ainda temos uma chance com essa geração. Na Folha de São Paulo, o seguinte trecho me deixou esperançosa: "Por que você tá aqui no protesto?", perguntou a repórter do "TV Folha" a uma garota na manifestação do dia 11: "Olha, eu não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade", foi sua resposta. 

    O  que todos pensam é que assim que deve ser, mas acredito que a solução para as diferenças sociais está no conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais consciente a pessoa é do seu papel social. Uma sociedade estável está intimamente ligado aos organismos funcionais e nos papeis sociais que estes desenvolvem. Afinal o Estado é uma máquina e todas as suas engrenagens devem estar firmemente encaixadas. 

    Na nossa geração, enxerga-se tantos buracos que chega ser impossível algum setor funcionar. Solução real não há. O que pode ser feito é preparar a próxima geração para que no futuro, não haja mais buracos. É como Aristóteles coloca 'a finalidade do homem é a felicidade', quem sabe não a encontraremos.