segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um adeus à Michael Jackson

Neste final de semana, demos adeus ao maior astro que já se teve notícia. Sim, Michael Jackson, o astro do pop, polêmico e brilhante que faleceu de ninguém sabe ao certo. Isto mesmo, tudo o que foi divulgado, não passa de meras suposições, já que a autópsia só se dará por concluída daqui a quatro dias. Não é espanto, já que metade do que é divulgado sobre a vida do cantor é especulação, que como ele mesmo disse em vida, o deixava muito triste, pois as pessoas não eram capazes de enxergar as coisas através dos olhos das crianças. Mas não é sobre isso que quero tratar aqui, mas da brilhante e magnífica atuação do criador do hip-hop free style. Michael Jackson com suas músicas comoveu multidões e fez o mundo parar para vê-lo dançar. E mais, fez multidóes olharem para as pessoas que passavam fome na África.
Além de cantor, compositor e dançarino, ele foi humanitário. E tudo isso muitas vezes deixaram de ser coisas boas, nas linhas escritas por muitos tablóides. Certo que isso é passado e não podemos mudar, então devemos aprender a não enfrentar estas futuras situações da mesma maneira.
Agora, o mundo chora, pelo espetacular Michael Jackson. Até.




EARTH SONG
Michael Jackson

E nascer do sol?
E a chuva?
E de tudo
Que você disse que iríamos ganhar?
E os campos de extermínio?
Vamos ter uma descanso?
E tudo

Que você disse que era meu e teu?
Você já parou pra pensar
Sobre todo o sangue derramado?
Já parou pra pensar
Que a Terra, os mares estão chorando?

O que fizemos com o mundo?
Olhe o que fizemos
E a paz
Que você prometeu a seu único filho?
O que virou dos campos floridos?
Vamos ter um descanso?
E todos os sonhos
Que você disse serem teus e meus?
Você já parou pra pensar
Sobre todas as crianças mortas com a guerra?

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

E o passado?
E os mares?
O céu está caindo
Não consigo nem respirar
E a terra sangrando?
Não conseguimos sentir as feridas?
E o valor da natureza?

É o ventre do nosso planeta
E os animais?
Fizemos de reinados, poeira
E os elefantes?
Perdemos a confiança deles?
E as baleias chorando?
Estamos destruindo os mares
E as florestas?

Queimadas, apesar dos apelos
E a terra prometida?
Rasgada ao meio pelos dogmas
E o homem comum?
Não podemos libertá-lo?
E as crianças chorando?
Não consegue ouvi-las chorar?
O que fizemos de errado?

Alguém me fale o porquê
E os bebês?
E os dias?
E toda a alegria?
E o homem?
O homem chorando?
E Abraão?
E a morte de novo?
A gente se importa?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Gripe H1N1

Esta semana o ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, recomendou aos brasileiros que se fosse possível adiar viagens para o exterior que o façam porcausa do crescente número de casos de gripe suína. Até aqui, tudo bem, o Ministro está tratando de conter um vírus, com as armas que pode. Mas entra em cena a Presidente do Chile, dizendo que nesse momento que a gripe suína está em ascenção, os países devem "trabalhar em conjunto e não fechar as portas ao movimento e a entrada de pessoas entre os países". Neste momento, nós brasileiros devemos apoiar incondicionalmente nosso ministro, pois se os países vizinhos, não conseguem conter a gripe porque não conseguem conter seus habitantes, eles que tomem outras providências, pois nós brasileiros não queremos a gripe assolando o país, aqui não.Pode ser falta de solidariedade como disse a presidente, pode ser... mas entre ser tachados de anti-solidários, e diagnosticar mais casos da gripe, acredite, devemos ser anti-solidários. E o mais intrigante é que quando o Estados Unidos recomendou aos seus habitantes que adiassem suas viagens internacionais para o México, não houve manifestações, mas como foi o ministro do Brasil que recomendou agora.
Enfim cabe a cada um, ter a decência de colocar na balança o que é melhor, uma viagem para o Chile e arriscar o diagnostico da gripe H1N1, ou adiar a viagem para quando o risco estiver menor? Cada um sabe onde seu calo aperta, já dizia minha avó. Até.

"A melhor maneira de mostrar a um tolo que está errado é deixar que faça como quiser. " - Josh Billings

sábado, 6 de junho de 2009

Índios do Brasil? Índios no Brasil? Índios?

E como sempre, ninguém olha pros vizinhos. O que precisa ser colocado, e não é nem mencionado, é o conflito ideológico e armado no Peru, onde indígenas da região amazônica tentam mostrar a sociedade que o atual presidente Alan García está privatizando os recursos hídricos e a floresta de mata atlântica, através de acordos internacionais com os Estados Unidos. Os protestos indígenas estão ocorrendo desde o último dia 9 de abril, e nesta sexta-feira acabou com 33 mortos. Claramente não são os números oficiais, já que para o governo morreram onze policiais e apenas três manifestantes. Mas temos que notar que o fato é maior, já que ação gerou protestos e as manifestações se espalharam pelas cidades de Bagua e Jaén, onde edifícios públicos foram incendiados. Os manifestantes protestavam contra uma nova legislação que permite que empresas estrangeiras explorem a madeira, minérios e instalem grandes fazendas nas terras habitadas por indígenas. E os conflitos não ficaram só no combate não, já que o governo insiste es colocar que esses manifestos estão sendo guiados por falsos líderes indígenas e a Associação Interética da selva peruana afirma que os índios estão sendo massacrados e seus direitos estão sendo menosprezados.
O Interessante é que algo muito similar acontece aqui no Brasil cotidianamente, e o melhor é que possuímos a solução mais eficiente e prática, mais não colocamos em prática. Como indío é uma classificação etnológica, antes de sermos pardos, negros, amarelos ou indíginas, somos seres humanos, e como humanos temos direito à vida, somos livres, e isso não é ensinado ao índio, é ensinado que indio é amigo da natureza, então vamos prendê-lo na reserva florestal, se tiver fome, vai à caça; queremos que o indio perpetue a sua cultura. Muito bonito, muito ilusório já que estamos no século XXI. Tratamos o índio como animais no zoológico, como se fossêmos superiores. Se o único argumento é que o índio é uma espécie em extinção e tem que estar na floresta, ou melhor em cativeiro, então você é que é amarelo, volta pra Ásia por que agente vai fechar as muralhas da China pra que você continue a obedecer o seu Senhor feudal. Você que é branco, volte para Europa coloca uma saia e um salto, que agente providencia o chá das três. E o negro, deve voltar para suas origens africanas e se tiver fome, vai à caça no deserto. Ora todos devemos ter os mesmos direitos e deveres, se não o que ocorre é discriminação. É isso mesmo estamos ensinado à nossas crianças, à discriminar, a colocar a diferença física, visível, antes de tudo. Estamos sendo preconceituosos contra uma etnia que julgamos ser inferior. E isso é que está errado, o pensamento inicial de que etnias devem ser comparadas para serem compreendidas. A solução pra toda essa questão é simples, basta fazer um documento de identificação de cada índio, o RG pode ser, e apartir daí eles terão direitos aos mesmos benefícios que qualquer cidadão brasileiro. A reserva florestal não é deles, pois então eles que derrubem tudo e façam grande plantações de soja, cana-de-açúcar, ou o que melhor der. Alguns podem pensar: mais isso é destruição; e o que o homem branco faz, cuida da natureza? Piada. É radical, pode ser, mais é prático e o melhor é indiferente. Isso não irá afetar o operário paulista, ele vai continuar trabalhando dia-após-dia e pagará seus impostos; isso não vai afetar a dona-de-casa que a cada esquina paga impostos; isso não vai nem afetar o meio ambiente, se tudo for feito planejadamente. Mas isso certamente vai afetar quem recebe verba desviada de projetos, verba para passar um caminhão pelas fronteiras, verbas que deveriam ser destinadas à população como um todo.
Mas afinal, quem quer se importar com o índio? É apenas índio mesmo. Foi o que muitas vezes já ouvimos, mas fingimos não escutar. Muito bem vamos ver se você escuta isso: a raça indígena está totalmente extinta do Brasil. Escutou? Não?! Então ainda temos tempo. Por isso insisto e continuarei a insistir: Pense, mais ainda, pense diferente!