terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Israel, Gaza, Palestinos, Judeus, Árabes, unidos no Oriente Médio!

Bom, esta semana houve inúmeros jornais noticiando os bombardeios israelenses na área de Gaza, mas, para entender este conflito temos que voltar praticamente 2000 anos de história. Para não me delongar muito, passarei rapidamente pelo início até o conflito atual. Há muito tempo é dito sobre as lutas entre dois povos no oriente Médio: Judeus e árabes. Discondantes apenas sobre o Profeta, ambas as religiões são monoteístas e crentes em Deus (com variações nominais, é claro!). Em 1948 ocorreu a criação de um Estado Judeu no território dito até aquele momento árabe. Esta decisão ocorreu na sede da ONU e foi determinada pelo voto de um brasileiro defensor de um estado judaico. Este fato serviu para agravar os conflitos já existentes. Em 1967 Israel ocupa a faixa de Gaza e é contra atacado em 1973, no dia do Yom Kippur (Dia do Perdão), e novamente derrota os palestinos. Um acordo de Paz é assinado em 1979. Apartir de então começa vários atentados terroristas em ambos os territórios deixando sempre muitos mortos e feridos. Em 2004 Israel, para acabar com os ataques, inicia a construção de um Muro para separação dos Estados. O último acordo feito por Israel foi com Gaza em Junho de 2008, um cessar-fogo, que perdurou até o final do pacto, em dezembro, quando começou novamente os ataques. Os dois lados se acusaram mutuamente de violar o pacto. Os dois lados gritam que se houver paz pra um, haverá pra outro. Mais ninguém quer parar primeiro, um grande gesto egoísta e narcísico da parte de Estados que se diferem apenas na Religião, e um pequeno detalhe, ambas as religiões pregam o sacrifício de um pelo bem de todos. Esperamos que ambos saibam o que essa crença representa. Até!

"Aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos." - Martin Luther King

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal!

Hum, chegou o Natal! Época de festas, comidas e bebidas. Época de correria, desespero e preocupação. Bom, tudo tem um lado bom e outro ruim, não poderia ser diferente no Natal. No Brasil, ninguém parou de comprar, afinal é culturalmente ensinado que todos devemos ser felizes, perdoarmos quem nos fez mal e presentear quem agente gosta. Cada um tem uma concepção de Natal, independente da Religião, todos intimamente comemoram esta data que, por muitos anos, antes mesmo de Cristo já era reservada para festividades. Mais na realidade é apenas mais um feriado, fielmente mais festivo do que os outros, porque demos ao 25 de Dezembro um saborzinho especial, o capitalista. Por trás de uma história bíblica há o consumismo exacerbado, que com a crise foi reduzido no Mundo, mas não no Brasil. Aqui, independente do que acontece do Mundo, se é Natal, temos que comprar, temos que presentear, temos que festejar. Assim, movimentamos nossa economia independente do mercado externo, porque se aplicamos dinheiro num setor, assim como numa fileira de dominós, outros setores receberão investimentos e continuaremos crescendo. Claro que a níveis menores, mais lentamente crescemos. Basicamente foi isso que nosso ilustríssimo Presidente foi nos dizer na mídia alguns dias atrás. "Continuem comprando", foi o mesmo que, "Continuem abastecendo-nos". Nada como mensagens subliminares para pessoas alienadas. E assim foi o Natal brasileiro, alegremente festivo e felizmente capitalista. Até.

“Os capitalistas chamam 'liberdade' a dos ricos de enriquecer e a dos operários para morrer de fome. Os capitalistas chamam liberdade de imprensa a compra dela pelos ricos, servindo-se da riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública." - Vladimir Ilich Ulyanov (Lenin)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mudança em mim

É, como é bom o sentimento de dever cumprido. Egoístamente falando, me senti muito feliz ao receber uma resposta superior ao desejado em um concurso que participei. Mas, me senti mais feliz por não estar sentindo o sentimento de derrota. Mesmo ao ver amigos se sentindo mal, sentindo-se como eu já me senti, e não sentir nada. Nenhum sentimento de dó, nem de culpa por não sentí-lo. Eu não senti nada. A não ser a felicidade por ter conseguido. A felicidade de ver sonhos se concretizando, e não tristeza de ver outros sonhos destruídos. Acredito que se este mesmo fato ocorresse no ano passado, eu estaria morrendo ao ver meus amigos sofrerem. Acredito que ao colocar este ano na balança, me tornei mais forte, mais segura e, mais inabalável. Não sou uma pessoa sentimental, nunca fui na verdade, mais alguns fatos sempre nos deixam com sentimentos tristes, o que percebi, não ocorrer mais. Esses pensamentos me fizeram analisar, o que ocorreu neste ano, que me mudou, me transformou. Não sei o que foi, tenho muitas dúvidas, mais posso afirmar que conhecer tudo o que ocorre no Mundo, ajudou muito. Tudo o que fiz de diferente neste ano, foi que deixei de ser alienada, comecei a pensar sobre tudo, sobre todas as atitudes e sobre todas as consequencias. Percebi a quantidade de pessoas que não se importam com nada a não ser com elas mesmas e com a sua própria imagem. Procurei me relacionar com pessoas mais velhas e, com maiores conhecimentos sobre o Mundo. Parei de me esconder e fui atrás de meus ideais, levantei várias bandeiras e consegui sustentá-las, e isso acredito, foi uma das minhas maiores vitórias. Porque eu sei como é fácil falar e correr, o difícil é falar e permanecer falando, mantendo todos concentrados no que está dizendo, mudando mentes, pensamentos e, pessoas, isso acredito que consegui. Um tempo atrás encontrei um amigo, ele me disse uma coisa que me deu muita força, eu estava triste porque sempre ajudava a todos, e queria que todos sempre me pedissem ajuda, o que deixou de acontecer. Este amigo me falou que o mais importante era o que eu já havia ensinado, e que quando cada uma das pessoas que eu ajudei brilhassem elas não brilhariam sozinhas, elas brilhariam para mostrar pra mim o que eu fui capaz de fazer com elas, até onde eu as levei. Isso foi grande, não isso foi gigante, porque ele foi uma das pessoas que eu ajudei. Este ano eu mudei, e espero mudar sempre, mudar não só a mim, mais mudar a todos e a tudo. Porque apenas mudando nós poderemos nos adaptar ás situações e, ao Mundo.
"Eu prefiro ser
essa metamorfose ambulante
do que ter aquela velha opinião
formada sobre tudo"
Metamorfose ambulante - Raul Seixas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Cenário atual

Uma boa semana para se discutir sobre a crise mundial, pois tivemos uma pequena reunião com líderes dos paíse latino-americanos, sem nenhuma intervenção do Estados Unidos ou da Europa, acusados de terem causado a crise. A cúpula na Bahia, contou com a presença de Cuba, marcando a sua volta ao cenário Mundial. Durante a Reunião, o Presidente brasileiro tornou-se o unificador, mantendo as conversas no eixo e não dispersando os companheiros para uma discussão sobre a Europa ou o Estados Unidos. O Brasil esta, devagar e continuamente, se tornando um grande interlocutor dos países da região.
Já na Crise Mundial, não podemos afirmar nada sobre o Brasil continuar passando ileso por ela, porque o grande número de empresas que estão decretando férias coltivas, são em suma, da indústria de Base, o que acarretará um déficit no mercado tanto para produtos quanto para empregados. Uma queda na produção geraria um efeito dominó, porque uma empresa depende da outra, e é praticamente certo que os consumidores irão começar a sentir no bolso a verdadeira crise. E a solução encontrada por alguns membros do governo é loucura. Querem diminuir as horas de serviço e, junto com as horas, o salário. Querem retirar o que nossos antepassados lutaram tanto pra conseguir. Agora, digo que o que escrevi no meu último post é totalmente real, e mais certo do que nunca. Vamos continuar aceitando tudo que é assinado por uma autoridade, sem perguntar, sem contestar, sem lutar...

"O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano." - Isaac Newton

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Juventude revirada

Estamos de frente a acontecimentos revoltantes e, não houve, nenhum tipo de manifestação pública. Há várias pessoas que se manifestão a sua maneira, através de músicas e manifestos, este último bem menos conhecidos e geralmente direcionados à uma classe restrita. Estes acontecimentos são Leis, propriamente ditas, que estão restringindo direitos que nossos antepassados lutaram tanto para conquistar. E o que nossa juventude está fazendo? Onde estão os órgãos criados para lutar a favor da população? Bom, eles não estão fazendo nada, eles não estão lutando por nada. Quero dizer, por nada realmente significativo. Um pequeno exemplo, para mostrar que não lutamos mais nem por aquilo que nós, jovens, prezamos. Numa cidade no interior do Paraná, está em votação uma Lei, para que seja proibido a venda de bebidas perto de instituições de Ensino Superior, nesta cidade, a economia tem grande auxilio por parte do comércio ao redor de faculdades e cursinhos. Seria uma situação normal se após a publicação deste ato nos meios de comunicação, a populção jovem se manifestasse, porque se existe um terreno proibido, são locais de lazer. Mas, não houve nenhum tipo de manifestação contra a Lei. É como se todos aceitassemos tudo que é assinado por uma Autoridade. Não existe mais aquele espírito de luta visto no período de Ditadura no Brasil e no Mundo. Será que a vida está tão boa assim para não buscarmos mais nossos direitos? Ou será que apanhamos tanto que não vemos mais como e, ou porquê lutar? Não, não é isso. Observando bem, vemos que a vida do brasileiro está muito boa. Não há pessoas passando fome, pobreza ou miséria. Não existe crianças fora das escolas. Violência, nós não sabemos o que é isso! O Brasil se tornou o país ideal para viver. Doce utopia. Afinal, o que está mudando? O que está Mudado? O que mudou? Procuro por uma resposta, não apenas para saciar minha curiosidade, mais para reverter o processo, buscar uma solução, porque do jeito que está não dá pra ficar. Abaixar a cabeça perante os desafios é a derrota. O melhor jeito para se viver, é morrer lutando! Até.

"
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais..."
Como nossos pais - Belchior

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pesquisa deve ser subsidiada

Após muitos anos sendo assolados por muitas doenças, hoje em pleno século XXI, ainda tememos sofrer algum tipo de infecção. Muitos cientistas lutam na procura incansável por remédios e curas, lutam contra o tempo, lutam contra eles mesmos. Mas será que é sempre assim? Não. Poucos cientistas são reconhecidos pelas suas descobertas, menos ainda por facilitarem a vida cotidiana. Quando tratamos de descobertas não se trata apenas das áreas biológicas mas também, das áreas exatas e humanas que sempre, ou quase sempre, são esquecidas. O que não é, nem de perto, um bom sinal. Muitos pesquisadores passam a vida salvando vidas, e não se importam em serem reconhecidos ou não, e isso é ruim, pois desmotiva novas pessoas a seguirem a carreira de pesquisadores. Na área de exatas, especificamente, o número de pessoas aptas para pesquisas é muito pequeno, principalmente no Brasil, que não valoriza suas mentes brilhantes. O Brasil perde muitos estudantes anualmete para países desenvolvidos que financiam diretamente as pesquisas em todos os setores. O que falta no Brasil, além de muitas outras coisas, é o incentivo para pesquisas, porque já incentivamos muita coisa, até a permanência de crianças na escola através de projetos governamentais. Espera-se que possamos num futuro próximo receber alguns prêmios, resultado positivo de algum projeto. Até.