sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ciência errada

Muitas pessoas da área científica criticam a privatização do conhecimento científico e das patentes farmacêuticas, que hoje, não gira apenas sobre os remédios, mais também dos genes e de testes. Este acarreta a dificuldade da população ter acesso a certos medicamentos. Toda esta discussão, veio à tona, durante o discurso de Sir John Sulston, prêmio Nobel de medicina em 2002, e atual presidente do Instituto para a Ciência, a Ética e a Inovação, na Universidade de Manchester (Reino Unido) durante a inauguração do Instituto.
O novo instituto pretende discutir como a ciência é empregada neste século. Um grande passo, já que a maioria tende a se calar, frente os grandes empresários do ramo. Muitas poucas criticam surgem no campo da ciência, tanto para as patentes quanto para os cientistas. Uma patente pode significar erroneamente um tipo de poder sobre um produto, uma fórmula, às vezes até sobre um pesquisador. O que o detentor de uma patente tem, de fato, é a exclusividade temporária para venda de um determinado medicamento. É praticamente impossível, ter-se um único produto para cura de uma determinada doença.
Há e, haverá sempre outras saídas para os medicamentos, como no Brasil, temos os genéricos. Agora quanto à compra de pesquisadores e pesquisas, isso é eticamente errado, mais não há nada além da moral para julgar estes atos. E por isso ocorre tão freqüentemente no campo científico. Até.

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